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<< XML (Extensible Markup Language) | 4 resultados / Página 1 de 1 |
Uma introdução ao XML, sua utilização na Internet e alguns conceitos complementares |
O XML tem uma importante característica adicional: permite ao autor do documento a definição de suas próprias marcas. Esta característica confere à linguagem XML "habilidades" semânticas, que possibilitam melhorias significativas em processos de recuperação e disseminação da informação. As possibilidades e os benefícios reais em processos de recuperação da informação não são tratados neste trabalho.
O XML é uma arquitetura que não possui elementos* e marcas predefinidas. Não especifica como os autores vão utilizar metadados, sendo que existe total liberdade para utilizar qualquer método disponível, desde simples atributos**, até a implementação de padrões mais complexos. Como exemplos de padrões de metadados para meios eletrônicos pode-se citar o ISO11179, Dublin Core, Warwick Framework, RDF - Resource Description Framework, e PICS - Platform for Internet Content Selection.*** (p.6) (...) O XML é uma linguagem derivada da SGML e foi idealizada por Jon Bosak, engenheiro da Sun Microsystems. O autor era conhecedor e usuário da SGML e apresentou ao W3 Consortium* sua idéia de explorar o SGML em aplicações voltadas para Internet. Em 1996, foi criado o XML, inicialmente como uma versão simplificada do SGML, e, em fevereiro de 1998, o XML tornou-se uma especificação formal, reconhecida pelo W3 Consortium. (p.7) (...) - XML ou Extended Markup Language é uma versão abreviada do SGML, que possibilita ao autor especificar a forma dos dados no documento, além de permitir definições semânticas. Um arquivo eletrônico XML pode conter, simultaneamente, dados e a descrição da estrutura do documento, através do DTD-Data Type Definitions (gramáticas que conferem estrutura ao documento XML). O XML obtém benefícios omitindo as partes mais complexas e menos utilizadas do SGML. (p.7) (...) Conforme já citado, a linguagem XML compreende um padrão adotado pelo W3 Consortium, que possibilita a troca de dados na Internet, além de representar dados semi-estruturados. Uma grande quantidade de dados é atualmente publicada em páginas HTML. A figura 7, a seguir, mostra como dispor dados por meio de listas em página HTML. O resultado apresentado no navegador seria algo como a figura 8, a seguir. As marcações HTML, utilizadas acima, são para cabeçalho (o texto que será impresso em fonte maior), para parágrafos (inicia uma nova linha), para negrito e para itálico. Enquanto a apresentação é de fácil leitura para humanos, não existe nada no texto em HTML que facilite a outros programas (softwares) entender a estrutura e o conteúdo dos dados. O HTML foi desenhado especificamente para descrever apresentação. |
Uma introdução ao XML, sua utilização na Internet e alguns conceitos complementares |
Em dezembro de 1997, o W3 Consortium publicou a versão 1.0 do XML, uma simplificação do SGML, que possibilita a páginas da Internet apresentar estrutura semântica. A aplicação do XML no tratamento de dados bibliográficos é estudada atualmente por diversas empresas e instituições em todo o mundo, com o objetivo de se obterem abordagens mais eficientes para a manipulação de dados na Internet...
Citação
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XML no gerenciamento da cadeia de fornecimento |
XML no gerenciamento da cadeia de fornecimento – Supply Chain Management (SCM)
SCM – Supply Chain Management, objetiva integrar e otimizar os processos de negócios através de todos os parceiros em toda a cadeia, desde a produção até a distribuição. Dependendo do tipo de produto, tem-se cadeias mais ou menos completas. Pode se dizer que é um objetivo ambicioso, pois muitas vezes a integração e otimização dos processos de negócios dentro de uma única empresa já é um tanto complicado. Quando se fala de mais parceiros na cadeia o nível de complexidade é muito maior. É importante salientar que o SCM não está ligado simplesmente à cadeia de fornecimento de produtos e sim à demanda de mercado, estoques dos parceiros, planejamento de produção, transporte etc. Ele consiste de um gerenciamento de redes complexas. Um exemplo é a entrada de uma ordem de compra em um dos parceiros da rede ativando uma transação de compra com o envio das mercadorias ou mesmo a abertura de uma ordem de produção. A completa otimização através de toda a cadeia exigiu uma padronização para o intercâmbio de informações. Desde a década de 70, esses padrões já vêm sendo definidos como o ANSI x.12, utilizado no EDI (Electronic Data Interchange). Com o avanço da Internet, principalmente da web, as empresas rapidamente começam a disponibilizar seus sites de B2B (Business to Business) ou de B2C (Business to Consumer) num ambiente de SCM. O padrão de documento para troca de informações na web é o XML – eXtensible Mark-up Language. O XML permite a troca de informações de modo mais amplo, compreendendo desde os padrões de transações desenvolvidos para EDI até o compartilhamento de dados para integração de aplicações de ERP entre os parceiros dentro da cadeia de fornecimento. XML – eXtensible Mark-up Language A linguagem XML está rapidamente se tornando a tecnologia chave no eCommerce e na troca de informações entre empresas e seus diferentes sistemas, aumentando a produtividade no comércio e na comunicação. Pela definição de tipos de dados e de campos padronizados, os documentos XML permitem que diferentes aplicações troquem dados e metadados rapidamente, minimizando a necessidade de indexação e reconciliação. (continua...) Citação |
Introdução às linguagens de marcas |
A linguagem Extensible Markup Language (XML) é o resultado do trabalho de um grupo de especialistas
estabelecido em 1996 pelo W3C, com o objetivo de propor uma simplificação de SGML que fosse voltada às necessidades específicas da Web (Bryan, 1998). (...) XML é similar a HTML em vários aspectos, também é uma linguagem expressa em arquivos de texto puro (ASCII), concebida especialmente para armazenar e transmitir dados. Como uma representante do paradigma das linguagens de marcação, trata-se de texto com marcas embutidas que qualificam cada unidade de informação (também referidas como entidades, elementos, ou objetos) contida no texto. Assim, um arquivo XML é constituído de elementos. Como sempre, cada elemento possui uma marca inicial (como Porém, diferentemente de HTML, XML não propõe um número fixo de marcas. Um elemento XML pode ser marcado da forma que o autor do documento bem entender, ou seja, com o termo que melhor descreve a informação na sua opinião. Por exemplo, um preço seria representado pelo tag nome por representam melhor. As diversas entidades de informação contidas em um documento XML (definidas pelas marcas) são interpretadas por aplicações (um navegador Web, por exemplo) e organizadas em um modelo de objetos onde permanecem acessíveis à aplicação. A aplicação pode assim ativar ações sobre as entidades de informação... (continua...) Citação |