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<< SRU/SRW (protocolo) | 3 resultados / Página 1 de 1 |
Introdução ao uso dos protocolos SRU/SRW: ferramentas para a catalogação cooperativa |
SRW
Com os mesmos propósitos do SRU, foi desenvolvido o SRW, sendo que este se diferencia daquele pelo uso de um serviço pré-estabelecido, o Simple Object Access Protocol (SOAP), e não de um URL. O SOAP presta-se à encapsular e transportar as chamadas de procedimento remoto (Remote Procedure Calls, ou RPCs), criando mensagens estruturadas no formato XML para a troca de informação em ambientes remotos. Definido de modo mais simples, pode-se compreendê-lo como um protocolo para acessar um serviço web e trazer interatividade para a aplicação (W3C, 2007). O uso do SOAP tem como vantagem a sua independência em relação às linguagens de programação, sua simplicidade e o fato de ser extensível, o que permite sua utilização em qualquer aplicação. Pode-se citar ainda como vantagem o fato do SOAP poder realizar suas chamadas sobre o protocolo HTTP e ser estruturado em XML, ou seja, duas tecnologias instituídas como padrão e usadas em larga escala. Conectando-se através do protocolo http, diminui-se a possibilidade de que qualquer firewall que esteja entre o servidor e o cliente possa vir a bloquear estas chamadas. Muitas aplicações fazem RPCs através de portas específicas, ou pré-determinadas pela própria aplicação, mas, se estas portas não estiverem liberadas no firewall, a aplicação não logrará sucesso em sua execução Citação |
Introdução ao uso dos protocolos SRU/SRW: ferramentas para a catalogação cooperativa |
SRU
O SRU utiliza o tipo de serviço Web REST-ful (Representational State Transfer). Este serviço codifica comandos do cliente para o servidor em uma string, ou cadeia de caracteres, na forma de um URL. Cada um desses valores é especificado no formato nome=valor e a cada nova especificação é atribuído um novo parâmetro para o servidor... O servidor processa estes parâmetros pré-estabelecidos e retorna os valores no formato eXtensible Markup Language (XML). O XML foi estabelecido pela World Wide Web Consortium (W3C) como um padrão para construir marcações de hipertexto. Siqueira (2003) aborda este assunto de maneira extensa e aprofundada em sua dissertação de mestrado, mostrando as várias vantagens da marcação utilizando o formato XML, nas áreas de domínio da Ciência da Informação. Citação |
Introdução ao uso dos protocolos SRU/SRW: ferramentas para a catalogação cooperativa |
O projeto de reestruturação do protocolo Z39.50 foi inicialmente denominado pelo acrônimo ZIG/ZING (Z39.50 next generation), posteriormente modificado para SRU. Na esteira do Z39.50, utilizado mais especificamente pelas bibliotecas chamadas tradicionais, surgiram os protocolos desenhados para aplicações digitais, o SRU e, posteriormente, o SRW, ambos desenvolvidos pela Library of Congress, nos Estados Unidos. Os protocolos SRU/SRW trouxeram as facilidades do Z39.50 para o contexto da internet, em ambientes de URL e de serviços web.
A introdução do SRU mudou amplamente o cenário; a própria abrangência da nova proposta torna-se sua aliada mais eficaz para a realização do que propõe. Por tratar-se de um protocolo padrão mensurado através do protocolo HTTP, protocolo para a navegabilidade de sites na internet, pode ser utilizado largamente pelos desenvolvedores de software. Com o SRU, um leque muito grande de possibilidades se abre quanto à harmonização na catalogação de dados. Isto é possível porque o protocolo SRU recupera registros no formato MARC, utilizado para catalogar registros de bibliotecas, e Dublin Core, utilizado para catalogar arquivos digitais, os quais estão entre os principais formatos utilizados na catalogação de informações documentárias. Citação |